Adeus, ano velho!...


Sei que todo mundo já está cansado de ouvir a velha canção de final de ano, mas este ano para mim ela adquiriu para mim um significado utopicamente real. Quero acreditar que tudo o que ela diz é verdade: no ano novo tudo vai melhorar... Não fiquei tão tola a ponto de pensar que com a passagem de um ano para o outro - que é algo meramente simbólico - os problemas desaparecem e a vida se transforma num mar de rosas, mas é que 2008 não foi um dos meus melhores anos.
Posso dizer, sem a menor sombra de dúvida, que 2008 foi o ano em que conclui pouco do que tentei fazer e o que conclui não ficou tão bem feito assim. Foram tantas as atividades que eu tinha que realizar que tudo se confundiu! Deixei a desejar no trabalho, na igreja, na família, na faculdade, na vida social. Não foram raras as situações em que precisei deixar algo inacabado para me dedicar a outra coisa que precisava ser feita. Isso sem contar o pé engessado, as crises de sinusite, as dores no pulso, os problemas oftalmológicos. Pessoas queridas partiram para sempre, entre elas a tia que mais amava. Enfim, 2008 é um ano que, se eu pudesse, esqueceria.
E Braudel... nossa! Ainda falta muito para entendê-lo, mas acho que agora conheço um milésimo de sua teoria. Chego a pensar que nunca compreenderei sequer o básico sobre ele. Mas sinto uma necessidade de buscar esse conhecimento que me falta, além de outros vários.
Só me resta dizer: adeus, 2008! 2009 tem que ser melhor, deposito muitas de minhas esperanças no ano que virá apesar de saber que, com isto, corro o sério risco de fracassar. Mas não é vergonha o fracasso, a derrota, a perda. Vergonha dolorosamente marcante é não tentar fazer algo.
Uma professora da disciplina (hoje extinta) Metodologia dos Estudos Socias ao se despedir da turma num fim de ano, nos deixou uma poesia de Mário Quintana que, desde então, ressoa em minha mente quando dezembro chega.


Esperança

Mário Quintana


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.


Feliz Ano Novo!!!

27 de outubro

Visão que tudo acalma em mim
Pacifica
Traz beleza aos olhos
Tradução de belas formas
De belas cores
E de todos os perfumes
Capazes de ficar na memória
Memória esta indelevelmente eternizada
Por todas as marcas
Que ainda tenho
Para sempre saber
O que significa
Você

Queria ser solidária, mas não dá...


Manchetes do Vasco em 2009- 2ª DIVISÃO

11 de maio: Vasco estréia confiante contra o ABC
18 de maio: Vasco será todo ataque contra o Ceará
25 de maio: Tita: "Não tem mais bobo na série B"

1 de junho: Gigante da Colina busca a recuperação contra o Gama
10 de junho: Vasco tenta quebrar jejum contra o Avaí
11 de junho: Antônio Lopes assume o Vasco

03 de agosto: Vasco tem parada duríssima em Joinville
16 de agosto: Bacalhau precisa da vitória contra o Fortaleza

10 de setembro: "Temos que manter a calma", diz Lopes, sobre a partida contra o América
25 de setembro: Edmundo admite: "Jundiaí é favorito"

1 de outubro: Vascão tenta a 1º vitória contra o Vila Nova
10 de outubro: Vasco chama Cuca para jogo contra o Bahia
15 de outubro: "O importante é manter a cabeça erguida", diz Renato
25 de outubro: Vasco vai para o tudo ou nada contra o Santo André
26 de outubro: Renato Gaúcho assume e muda tudo

1 de novembro: Vasco faz o jogo dos desesperados contra o Brasiliense
5 de novembro: Viola chega e avisa: "Não sou o salvador da pátria. Estou aqui para somar"
10 de novembro: Gigante da Colina busca milagre em Bragança
15 de novembro: "Vamos jogar com o coração", promete Edmundo.
20 de novembro: Dinamite descarta virada de mesa. "Vamos para a Série C com dignidade"

* Texto retirado de tópico da comunidade SOU FLAMENGO COM MUITO ORGULHO.

"Roubar idéias de uma pessoa é plágio... Roubar de várias, é Monografia"

Me deparei com a frase que dá título a esta postagem há pouco e me recordei de uma conversa que tive com uma amiga há algumas semanas, enquanto íamos para a faculdade. Quando iniciamos o curso de História temíamos a monografia porque, em parte, nos julgávamos incapazes de desenvolver uma pesquisa relevante e que contribuísse para futuros estudos históricos. Com o passar do tempo algumas de nossas concepções foram se modificando, outras se consolidando e eis que temos um objeto de pesquisa em mente.
Então nos deparamos, ainda na elaboração do projeto de pesquisa, que há limites às nossas pesquisas. Podemos falar sobre grande gama de assuntos e utilizarmos diferentes metodologias de pesquisa, mas é preciso que já existam fontes anteriores sobre o objeto que nos propomos a analisar. Descobrimos uma linha tênue entre o plágio e as citações.
A orientadora dessa minha amiga disse-lhe que a monografia não é o momento de apresentar novas idéias. Nos perguntávamos, diante disso, para que, afinal de contas, serve uma monografia? Reproduzir o que já foi dito pode não nos capacitar a seguir na carreira acadêmica. por outro lado, se não nos utilizarmos das fontes disponíveis corremos o risco de produzir um discurso esvaziado da cientificidade que se pretende atingir.
O futuro, talvez, nos dê respostas...

Maldita sinusite!!!

Passei o fim-de-semana de molho.
Perdi o Conselho de Classe que foi no sábado ( a Inspeção vai pegar no meu pé por causa disso).
Não apliquei a avaliação que estava marcada para minha turma de 4ª Série na segunda-feira ( fiquei enrolada).
Faltei aulas importantes na faculdade (se já estava difícil entender a Historiografia Marxista Britânica antes, agora então...dancei...).
Mas a febre e a dor de cabeça passarão logo. Ficarei bem, até a próxima crise.

Pausa para a sentimentalidade

Hoje passei o dia pensando em música, literalmente. Não em qualquer música, mas nas músicas do Chico Buarque. A minha pesquisa vai ficando, gradativamente, mais minuciosa. Ainda não tenho completa ciência de onde chegarei com ela, mas vou em frente nesse que talvez seja o trabalho mais prazeroso e mais importante que terei que fazer nos próximos meses.
Sempre dei preferência às músicas que me fazem refletir sobre algo e as músicas do Chico me fazem lembrar e pensar em muitas coisas. Por isso hoje estou psico-docemente sentimental...

Retrato em branco e preto (1968)

Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto
E que no entanto
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retrato
Eu teimo em colecionar

Lá vou eu de novo como um tolo
Procurar o desconsolo
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra dizer que isso é pecado
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado
E você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração

Notas do dia

Comemorações antecipadas

Amanhã, 30 de agosto, é o meu aniversário, mas na sexta-feira passada meus alunos me prepararam uma festa surpresa. E foi surpresa mesmo, dada a antecipação do aniversário em uma semana. Fiquei emocionada porque sei da pobreza em que vivem e me deparei com o refeitório da escola todo enfeitado com painel da Cinderela (eles querem que eu encontre o tal príncipe encantado de qualquer jeito!), papos, cartazes com mensagens pessoais e versículos bíblicos, toalha decorada na mesa e, até, lembrancinhas da Cinderela (claro!). Eles contaram com uma pequena colaboração do diretor da escola e da merendeira, que foi quem fez o bolo de chocolate com os materiais que eles mesmos conseguiram juntar.
Agradeci-lhes pela festa e disse-lhes que meu aniversário ainda seria na semana seguinte. Responderam que sabiam mas que, quando foram avisar às outras professoras sobre a festinha, souberam que os funcionários da escola já estavam preparando uma outra festa "surpresa" que seria na sexta, 29 de agosto. Bem, fingi que não sabia de nada e hoje tive minha segunda festa de aniversário... antecipada.

Solteirice

Não sei porque o fato de eu ainda estar solteira incomoda tanto as pessoas. Todo mundo fica me desejando que encontre logo um namorado. Não sou tão insensível quanto pensam alguns, mas acho que nenhum homem é capaz de compreender quais são as minhas prioridades nesse momento de minha vida. Casamento, decididamente, não é uma delas.

Confissões de dona Maria

Hoje conversava com colegas de trabalho sobre dona Maria, uma das merendeiras da escola. Figura ímpar em nossas vidas, esta senhora tem comportamento muito variável e, não raro, nos surpreende com algumas das coisas que fala sobre a própria vida e a dos outros. Ela é membra da Assembléia de Deus e tem uns 55 anos de idade. É uma divorciada que vive "experimentando" homens que "o Senhor revela que devem ser o seu varão" - estas palavras sáo dela mesma. Nesses três anos que a conheço, já perdi a conta de quantas revelações divinas desse tipo ela recebeu.
Fato é que faz alguns meses ela foi morar junto com o varão da vez. Desde então, enche os nossos ouvidos com as revelações de sua vida sexual. Todos que trabalham na escola sabem a feqüência com que o casal tem relações sexuais, quais as posições preferidas e outros detalhes que a maioria das pessoas preferem não falar em público.
Chegamos a uma conclusão: ou estamos muito ultrapassados, ou ela é pós-doutorada em sexo. De tudo o que foi falado, uma coisa nos trouxe maior estranheza foi o relato do orgasmo conseguido nas axilas... Haja sensibilidade à flor da pele!...

Pequim 2008


Já se falou muito sobre as Olimpíadas de Pequim, então não quero me alongar no assunto. Mas há algumas coisas que me fizeram pensar um pouco mais no tema.
1) A escolha de Pequim como sede dos jogos foi definida pelo crescimento econômico chinês nos últimos anos, não levou-se em conta o alto nível de poluição da cidade e nem a falta de liberdade que a imprensa internacional teria.
2) A grande capacidade de organização e disciplina dos chineses e a beleza das instalações olímpicas e dos espetáculos de abertura e encerramento dos jogos, desviaram a atenção do grande público das atrocidades cometidas pelo governo chinês.
3) Nenhum atleta falou nos direitos humanos que a China desrespeita??? ("Ideologia, eu quero uma pra viver!")
4) Não poderíamos esperar que os atletas brasileiros tivessem melhor desempenho, já que o Brasil não tem um programa governamental de formação esportiva, que poderia ajudar a resolver alguns de nosso graves problemas sociais.
5) E a medalha de ouro no futebol masculino?... Espero que até a próxima Olimpíada, a CBF entenda que a maioria dos brasileiros anseia por esta medalha e prepare adequadamente a seleção olímpica de futebol.
6) As mulheres estão superando os homesn, também no esporte.

A festa de aniversário


Sexta-feira o filho de uma amiga fez aniversário. Lembrei-me da data mas, como ela não entrou em contato comigo, imaginei que não haveria festa como de costume. Estava atarefada e também não fui até a casa dela.

Hoje pela manhã ela veio me convidar para a festa que aconteceria esta noite. Agradeci educadamente pelo convite e expliquei-lhe que talvez não desse para eu ir porque tinha algumas tarefas importantes a fazer e sair de casa hoje não estava nos meus planos. Mas Marcinha - minha amiga - é muito insistente e começou a me dar alguns bons motivos (na opinião dela) para eu ir na festa de aniversário do seu filho. Falou do bolo, dos docinhos, salgadinhos e, principalmente, de "quem" estaria por lá. É sempre bom rever velhos amigos, já estava me decidindo a ir.

Ela veio à minha casa inúmeras vezes, só pra dizer que eu não poderia faltar. Fiz todo o possível para terminar minhas tarefas a tempo. Por volta das 8:30 fui me arrumar. Estava um pouco atrasada. Me arrumei rapidamente e fui. Cheguei na casa da Marcinha e eis que me deparo com a casa toda fechada e apagada. Só então percebi, um tanto tardiamente, que um detalhe foi esquecido: qual seria o local da festa. A festa de aniversário deve estar acontecendo ainda, mas eu não sei onde. Como diria meu professor Guilherme: "Não é uma loucura?"

Bem, deixei um bilhete pedindo desculpas por ter chegado atrasada. Sei que não vai adiantar muito. Amanhã ela virá reclamar por eu não ter ido. Mas eu fui! Ela que não me disse aonde era pra ir.

A mão cabeluda

Quando eu era criança, passava a maior parte de minhas férias na casa de minha avó. Vó Leonor morava numa casa pequena, em meio às salinas e muito próxima da Lagoa de Araruama. Minha avó sempre contava histórias. Algumas sobre fatos passados, outras totalmente folclóricas (só hoje percebo isso).
Uma das histórias que nunca esquecerei, é a da mão cabeluda. Vovó não deixava a gente comer nada com as luzes apagadas, dizia que quando alguém comia no escuro a mão cabeluda aparecia. O medo que eu e alguns de meus primos tínhamos dessa tal mão cabeluda era tão grande que rapidamente um de nós acendia a luz sempre que íamos comer algo. E, de luzes acesas, nos alimentávamos tranqüilamente. Nunca perguntamos para vovó o que a mão cabeluda fazia. Quer dizer, morríamos de medo nem sabemos de quê... O que essa terrível mão seria capaz de fazer com quem ousasse desafiá-la comendo no escuro???
Puro folclore. Só folclore, não tem o que explicar. Mas, até hoje, não como nada no escuro. Sei que nenhuma mão cabeluda desconhecida virá me pertubar nesse momento, só que tenho uma estranha sensação que me indica que é melhor deixar a luz acesa.

O mundo não é o mesmo nestes últimos dias


Se você pensou que este seria um texto metafísico, enganou-se.
Não é um texto religioso.
Nem sobre política.
Tampouco de auto-ajuda.

O mundo, para mim, não tem sido o mesmo que eu via anteriormente. Não o vejo do mesmo jeito. Isso nada tem a ver com maturidade ou revelação divina! Pessoas, casas, carros, animais, plantas, mar, a cidade toda não é vista, por mim, nestes dias, com as suas reais características. Estou sem meus óculos!!! Que sensação estranha ver e saber que aquilo para o que se está olhando não é daquele jeito. Tenho visto o mundo como se fosse uma imagem de baixa resolução: vejo que uma coisa está num determinado lugar, mas não posso descrever detalhadamente a coisa que estou vendo. Vejo parcialmente. E assim ficarei até que meus - agora estimados - óculos estejam comigo e com as suas novas lentes.

O rei e o plebeu


"Chávez e o Rei da Espanha 'fazem as pazes'. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e o rei Juan Carlos, da Espanha, trocaram um forte aperto de mão na sexta-feira, em seu primeiro encontro desde que o monarca mandou o líder latino-americano calar a boca." Fonte: Yahoo!Notícias

Quando o monarca espanhol mandou o falastrão presidente venezuelano calar a boca, talvez não tenha calculado a repercursão que o episódio teria. Foi como se o rei tivesse, por uns instantes, se tornado porta-voz de muitas pessoas. Hoje, mesmo que saibamos que há interesses políticos e econômicos por trás das "pazes" entre os dois líderes, fica um exemplo de gesto que poderia ser repetido mais vezes. Sei que parece tolice e utopia, mas quero acreditar que a paz entre os homens é possível. Preciso acreditar que esse mundo ainda tem jeito.

Que merda!...

M E R D A (Nem o Aurélio definiu tão bem)

A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA.Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da Língua Portuguesa. Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:
17:00h - vou embora dessa MERDA.

4) Como adjetivo:
Você é um MERDA!

5) Como auxiliar para advérbio de quantidade:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.

7) Como indicativo de MBA:
Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

9) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual:
Não se enxerga MERDA nenhuma!

11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na MERDA...

14) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

15) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie:
Quem esse MERDA pensa que é?

18) Como indicador de continuidade:
Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!

20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.

22) Como indicador de performance esportiva:
O Vasco não está jogando MERDA nenhuma!!!

23) Como constatação negativa:
Que MERDA!

24) Como classificação literária:
Êta textinho de MERDA!!!

25) Como qualificação de chefia:
O chefe só faz MERDA!

26) Como situação de 'orgulho/metidez':
Ela se acha e não tem MERDA NENHUMA!

27) Como indicativo olfativo:
Tem cheiro de MERDA!

28) Como indicativo de intuição:
Isso tá me cheirando a MERDA!

29) Como comprovação da intuição:
Eu falei que era MERDA!

30) Como indicativo de ocupação:
Se leu até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!

Obs.: Esse texto não é meu, recebi do amigo Leandro Melo e achei muito apropriado para este blog.

Tudo grátis!!!

Minha irmã clicava em vários links compulsivamente. Curiosa, eu me aproximei para ver do que se tratava. Não é que ela descobriu que existem vários sites, comunidades e blogs especializados em dar dicas (e links) de como conseguir ganhar os mais variados produtos gratuitamente? São empresas nacionais e internacionais que oferecem desde amostras grátis até os próprios produtos comerciais para serem testados pelo consumidor. Tem de tudo! Lanternas, canetas, cafés, CDs, chás, camisas, cosméticos, produtos médicos, etc...
Confesso que não consegui resistir. Eu mesma fiz alguns pedidos. Dizem os internautas entendidos no assunto que quase tudo o que se pede é ganho. Verei em breve! E, como diz o provérbio popular: de graça, até injeção na testa.
Como tem gente desocupada na Internet...

Eleições municipais

As eleições se aproximam e me enoja saber que quase todo mundo só está preocupado em que candidato oferecerá mais vantagens pessoais. Ninguém se liga em proposta de governo ou mesmo na honestidade e coerência ideológica de cada um deles. E assim caminha Cabo Frio...

Chuva


Chove
E esta água lava
Renova
Reaviva a esperança
De te ter de novo

O amor é como chuva
Desperta sensações diferentes
Mas
É por sua causa
Que a vida
Insistente
Esperançosa
Bela
Voltará a brotar

Vem logo
Meu amor
Precisamos fazer
A chuva acontecer

Ah! Lá se foi o sábado!!!

Tudo preparado para ter um sábado de descanso! Dormir à vontade era o que eu mais queria. Deixar a manhã de sábado transcorrer livremente enquanto eu me entregava por inteiro aos encantos de Morfeu. Mas eis que surge a "pedra no meio do caminho": amanhã, o tão esperado sábado, será letivo!!! Às 7:00 já deverei, sonolenta mas sorridente, estar à espera de meus alunos, ou melhor, esperando que meus alunos não compareçam (afinal, é sábado!!!) para mais um dia de atividades escolares.
Sábado que vem vou às forras!...

A poesia intimista de Chico


A decisão de fazer uma monografia que tem como foco as músicas nacionais dos anos 60 e 70 me fez ouvir alguns compositores com mais intensidade que antes. E Chico Buarque acabou se tornando obrigatório!
Estava agora mesmo ouvindo Valsinha composta por Chico Buarque e Vinícius de Morais e me senti emocionada. Quanta simplicidade e beleza! Quanta coisa que mexe profundamente comigo!

Valsinha

Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz

Estressada

Cadê o plano de estudos?
Já preencheu o diário?
Corrigiu as provas?
Lançou as notas?
Leu os textos de Historiografia?
Conseguiu terminar o estágio?
Começou a escrever a monografia?
Pagou a prestação?
Tem provas nesta semana. Estudou?
Não te vi na igreja no domingo. Você está se esquecendo de Deus?
Ainda está sem namorado? Nossa você precisa arrumar um tempinho, pelo menos para namorar um pouquinho...

São perguntas e mais perguntas, quase sempre iguais ditas por várias pessoas, nos vários ambientes que freqüento. No fundo, sei que todos têm um pouco de razão nas cobranças. Mas... sou gente e não robô ou ser sobrenatural. Tenho limitações que tento superar e nem sempre consigo. E são esses questionamentos que, às vezes, me chateiam, os que também me impulsionam a seguir a diante...

E o sobrenatural se manifestou entre nós

Durante o mês de maio ocorreu uma votação para escolher o(a) padroeiro(a) da comunidade. Há cerca de quatro anos utilizamos uma imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós para acompanhar a oração do terço que é feita nas famílias, a imagem fica com a família até a semana seguinte, quando é levada à outra família que receberá o grupo de oração. Mas, como várias pessoas que não participam das atividades da comunidade votaram, N. Sra. Desatadora de Nós ficou em segundo lugar na pesquisa. N. Sra. Aparecida ficou em primeiro lugar e N. Sra. de Fátima ficou em terceiro.
O nosso pároco, por razões pessoais, decidiu que a padroeira da comunidade, deverá ser N. Sra. de Fátima. Nem todos concordamos, mas em obediência acatamos a decisão, mesmo porque sabemos que, independente do título, é a mesma Maria Santíssima que continuará a interceder por nós.
Ontem realizamos em nossa comunidade um evento na praça do bairro para encerrar o mês de maio. O evento contou com louvor, oração do terço, coroação de Nossa Senhora e celebração da Santa Missa. Era uma noite em que, apesar do frio, não ventava nem chovia. Pouco antes de iniciarmos a oração do terço, uma rajada de vento derrubou a mesa sobre a qual estava posta a imagem da N. Sra. Desatadora dos Nós, fazendo com que esta se despedaçasse. A coordenadora da comunidade foi até a sua casa e trouxe uma outra imagem, também de N. Sra. Desatadora de Nós para substituir a que fora quebrada. Rezou-se o terço, fez-se a coroação, iniciou-se a Missa, na qual o pároco oficializaria N. Sra. de Fátima como nossa padroeira. Instantes depois do anúncio, outra rajada de vento veio e a mesa virou novamente, quebrando a outra imagem trazida.
No fim do evento conversávamos sobre isso pois é inexplicável o que aconteceu. Não havia vento. Então, pq duas rajadas de vento quebraram duas imagens de Nossa Senhora? Será que as imagens se quebram quando há forças do inimigo atuando num ambiente? Ou será pq, pelos testemunhos da comunidade, a padroeira deveria ser a N. Sra. Desatadora dos Nós?

O amor

Eu estava no Yahoo!Respostas quando me deparei com a seguinte pergunta: "O que é o amor?"
Há alguns anos atrás, eu conseguiria responder facilmente, Hoje, algumas de minhas crenças sobre o amor desapareceram em meio ao cientificismo que invade gradativamente algumas áreas de minha vida.
Entretanto, quando penso em amor, recordo quase que imediatamente de três textos similares: o capítulo 13 da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, o épico poema de Camões (Amor é fogo que arde sem se ver) e a bela música da Legião Urbana (Montecastelo). Escritos em épocas diferentes, falam de forma sobre o mais complexo dos sentimentos humanos. Cronologicamente, pode-se dizer os textos foram se complementando.
Segue abaixo o poema de Luiz de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

A vitória não é individual

Assistia à corrida de Fórmula 1 nesta manhã de domingo. Felipe massa liderava. O coração brasileiro já começava a esperar... tema da vitória, pódium, hino nacional, champagne! Mas, antes, Galvão Bueno chamou a atenção para a família de Massa que estava ali torcendo e para o fato de sua mãe estar acompanhando a corrida rezando o terço.
Pouco ou nada conseguimos sozinhos. Sempre precisamos de alguém que esteja nos dando apoio para atingirmos nossos objetivos. E, independente da religião que seguimos, contamos também com um Ser superior. Quem se julga capaz de vencer sozinho, cedo ou tarde descobrirá que construiu castelos de areia...

Bi-campeão!!!


O Botafogo vencia por 1 à 0, eu já me preparava para assistir a uma disputa nos pênaltis, já que o Flamengo não estava se apresentando com a raça habitual. Dois lances bizarros marcavam o jogo até então: a furada impressionante de Ibson de cara pro gol e a falha indescritível do goleiro Bruno. "Seria o cansaço após o jogo no México da última quarta-feira?" - pensei. Termina o primeiro tempo. No intervalo Joel anuncia que fará mudanças no time. Início do segundo tempo e entram em campo Diego Tardelli, o talentoso, e Obina, o xodó. Então... Obina empata o jogo e a torcida, em êxtase, canta e empurra o time para o ataque. O campeonato seria nosso! Outro gol: agora, de Diego Tardelli. Pronto! Já dava para dizer que seríamos campeões, sem sombra de dúvida, com a torcida jogando junto, o Flamengo é imbatível. Antes de terminar o jogo, Obina faz mais um. Que virada! Flamengo 3 X 1! Técnico e capitão do Botafogo, em entrevista coletiva, afirmam que o Flamengo venceu, principalmente, devido à inteligência de Joel Santana e à torcida rubro-negra, que atuou como o décimo segundo jogador. O que importa é que uma nação imensa de torcedores felizes vai dormir com a certeza de que ainda terá motivos para outras alegrias nesse ano. Como é bom ser Flamengo!... Como é bom cantar:
"Ó, meu Mengão Eu gosto de você Quero cantar ao mundo inteiro A alegria de ser rubro-negro Conte comigo, Mengão Acima de tudo Rubro-negro"

Esperança II

A esperança entrou em meu quarto e por lá ficou por um bom tempo. Não sei ao certo o quanto. Contudo, sei que durante a madrugada acordei e ouvi os pequenos ruídos que fazia enquanto se movia.
Pensei que ela pudesse estar querendo ir embora e que eu devesse abrir as janelas para que ela se fosse. Mas pensei também que não se deve deixar a esperança ir embora tão facilmente e que a permanência do pequeno inseto ultrapassava o fato em si, a esperança em meu quarto tornara-se irremediavelmente metafísica.
Alguns segundos depois, levantei-me de minha cama e fui à janela. Deixei-a entreaberta. Se assim o quisesse, a esperança poderia sair. A esperança não deve estar desprovida de liberdade.

Esperança



Entrei no meu quarto e me surpreendi com a esperança à minha espera. O que vem este pequeno ser me demonstrar? Ainda não sei. Mesmo assim, espero.

Olhar


Nos olhamos

E naqueles instantes infindos
Algo de belo foi dito por nós
Sem nenhuma palavra...
Apenas nossos olhos
Se comunicando
Repetindo a cada encontro
Aquilo que nossas bocas
Teimosamente
Se negam a pronunciar

Obina é melhor que o Eto'o!





A sabedoria da torcida do Flamengo é comandada pela paixão, não pelo racionalismo que tenta explicar, a partir da lógica, o que é instintivo. "Ô, ô, ô, Obina é melhor que o Eto'o!" , canta a nação rubro-negra mesmo sabendo que o atacante reserva do Flamengo está longe de ser um craque. A nação, pura e simplesmente, expressa com seu canto a sua afeição por esse carismático jogador.
Obina tem estrela. Quando entra em campo substituindo Ibson, me faz pensar que Joel Santana estava meio enlouquecido. Como é que tira do time o melhor jogador em campo para colocar o questionável Obina? Obina tem estrela! Estrela que não é solitária, pois faz reluzir os corações de milhares de torcedores apaixonados, flanáticos... Gol de Obina!!! Flamengo 1, Botafogo 0! Dane-se toda a razão: Obina é melhor que o Eto'o!

Salve, Jorge!


Tarde de quarta-feira e eu estava ouvindo Oba, lá vem ela. Gosto das músicas cheias de brasilidade de Jorge Benjor. Mas ouvir música numa quarta-feira à tarde? Eu não deveria estar trabalhando? Talvez, sim. O fato é que em todo o estado do Rio de Janeiro hoje é feriado por causa do dia de São Jorge. Há quem critique mais esse feriado, mas há quem ache justo homenagear oficialmente o santo guerreiro. Não quero entrar nesse mérito. Verdade é que 90% das pessoas que se chamam Jorge no Brasil foram batizadas assim em homenagem ao santo e os outros 10% em homenagem a alguém que tem esse nome também em homenagem ao santo!
Aproveitemos, então, o que nos resta desse feriado fluminense. Se agrada, ouvindo Jorge Benjor...

Umas palavrinhas para começar

Encontra-se de tudo na Internet! Coisas boas ou ruins, bonitas ou feias, úteis ou inúteis, e por aí seguem várias outras dicotomias da rede. Enfim, é um espaço de livre expressão. Pode-se tornar público quase tudo que se tem em mente, desde as mais profundas teorias científicas até a descrição mais detalhada do que comemos no almoço.
Eu existo porque penso. E se penso, escrevo para que minha existência não seja página em branco. Tenho muito prazer em escrever, pois ao fazê-lo tento tornar concreto a idéia que vagava abstrata em meu pensamento.
O espaço deste blog será usado simplesmente para registrar - assim como outrora fazia em meu diário de páginas floridas - umas poucas palavras que querem se libertar de meu intelecto. Palavras que, muitas vezes, não são profundas e nem têm pretensão de convencer ninguém a pensar de um determinado modo, mas que sempre trazem consigo as marcas dos meus sentimentos no momento em que as escrevi.
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