Bem, algumas vezes fiz dietas radicais para emagrecer como a dieta do pão (substituir almoço e jantar por sanduíches magros e ingerir frutas nos lanches), a dieta da ração humana (substituir almoço e jantar por vitamina de frutas com a ração humana, que nada mais é do que um mix de cereais e farinhas diversas) e a dieta da sopa, essas dietas causaram emagrecimento rápido porém enjoei rapidamente desse tipo de alimentação pouco variada.
A última vez que fiz dieta foi com o acompanhamento de uma nutricionista que me apresentou uma tabela com 5 grupos alimentares e orientou sobre a quantidade e quais deles eu usaria em cada refeição, sendo que no almoço e no jantar eu deveria comer um alimento de cada grupo. Assim, por exemplo, o almoço ideal seria: 1 colher de feijão (ervilha ou lentilha), 1 batata cozida (2 colheres de arroz ou macarrão ou angu ou farinha de mandioca), 100g de qualquer carne magra (exceto embutidos e carnes que passaram pelo processo de salga), 1 tipo de legume (na quantidade indicada que variava ) e verduras à vontade (tomate e pepino também). Foi fácil seguir o cardápio sugerido, mas após um mês a perda de peso foi mínima e acabei desistindo poucos dias após a segunda consulta com a nutricionista - que mais criticou do que tentou modificar o cardápio.
Há pouco tempo minha sogra me falou sobre a influência do glúten e do carboidrato no ganho de peso e comentou que eu comia muito arroz e muito pão. Pediu que eu pesquisasse e pensasse a respeito e que tentasse comer menos desse tipo de alimentos. Na hora achei impossível, dificílimo. Porém, sou sensata e me lembrei que fora essas minha tentativas de dietas houveram épocas em que retirei pão da rotina alimentar e emagreci e resolvi diminuir consideravelmente a quantidade de pão e arroz que consumia diariamente. Começou a dar algum resultado, como se eu estivesse desinchando. Enquanto isso, pesquisava sobre os conceitos das dietas de baixo carboidrato, li sobre seus prós e contras e vi que era totalmente viável iniciar uma reeducação alimentar através da dieta lowcarb que, basicamente, se resume a comer o mínimo de carboidratos possível para que o corpo busque energia nas proteínas, que devem ser ingeridas em grande quantidade, e nas gorduras saudáveis que fazem parte dessa dieta. Dessa forma, o corpo eliminará a gordura ingerida e não a glicose produzida pela ingestão de carboidratos. Ainda estou lendo sobre o assunto e não pretendo levar essa dieta ao extremismo, já que sei que eliminar totalmente aquilo que se gosta de comer é o caminho mais curto para o fracasso de qualquer dieta, mas é a primeira dieta que não me deixa com fome e vontade de beliscar entre uma refeição e outra e o melhor: estou comendo diariamente muitos dos meus alimentos preferidos como ovos e carne bovina e estou descobrindo novas formas de consumir verduras e legumes. É visível que em pouco mais de uma semana estou emagrecendo. Tenho evitado ficar me pesando com frequência porque outro inimigo de uma dieta de emagrecimento é o uso excessivo da balança, que gera ansiedade, nem sempre a pouca diminuição de peso significa que você não emagreceu. Como conselho a quem já tentou várias dietas e desistiu no caminho do objetivo, digo que a alimentação lowcarb pode ser o que você precisa experimentar.
Sobrecoxa assada acompanhada de ratatouille e vinagrete de tomate |
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