Chuva


Chove
E esta água lava
Renova
Reaviva a esperança
De te ter de novo

O amor é como chuva
Desperta sensações diferentes
Mas
É por sua causa
Que a vida
Insistente
Esperançosa
Bela
Voltará a brotar

Vem logo
Meu amor
Precisamos fazer
A chuva acontecer

Ah! Lá se foi o sábado!!!

Tudo preparado para ter um sábado de descanso! Dormir à vontade era o que eu mais queria. Deixar a manhã de sábado transcorrer livremente enquanto eu me entregava por inteiro aos encantos de Morfeu. Mas eis que surge a "pedra no meio do caminho": amanhã, o tão esperado sábado, será letivo!!! Às 7:00 já deverei, sonolenta mas sorridente, estar à espera de meus alunos, ou melhor, esperando que meus alunos não compareçam (afinal, é sábado!!!) para mais um dia de atividades escolares.
Sábado que vem vou às forras!...

A poesia intimista de Chico


A decisão de fazer uma monografia que tem como foco as músicas nacionais dos anos 60 e 70 me fez ouvir alguns compositores com mais intensidade que antes. E Chico Buarque acabou se tornando obrigatório!
Estava agora mesmo ouvindo Valsinha composta por Chico Buarque e Vinícius de Morais e me senti emocionada. Quanta simplicidade e beleza! Quanta coisa que mexe profundamente comigo!

Valsinha

Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz

Estressada

Cadê o plano de estudos?
Já preencheu o diário?
Corrigiu as provas?
Lançou as notas?
Leu os textos de Historiografia?
Conseguiu terminar o estágio?
Começou a escrever a monografia?
Pagou a prestação?
Tem provas nesta semana. Estudou?
Não te vi na igreja no domingo. Você está se esquecendo de Deus?
Ainda está sem namorado? Nossa você precisa arrumar um tempinho, pelo menos para namorar um pouquinho...

São perguntas e mais perguntas, quase sempre iguais ditas por várias pessoas, nos vários ambientes que freqüento. No fundo, sei que todos têm um pouco de razão nas cobranças. Mas... sou gente e não robô ou ser sobrenatural. Tenho limitações que tento superar e nem sempre consigo. E são esses questionamentos que, às vezes, me chateiam, os que também me impulsionam a seguir a diante...

E o sobrenatural se manifestou entre nós

Durante o mês de maio ocorreu uma votação para escolher o(a) padroeiro(a) da comunidade. Há cerca de quatro anos utilizamos uma imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós para acompanhar a oração do terço que é feita nas famílias, a imagem fica com a família até a semana seguinte, quando é levada à outra família que receberá o grupo de oração. Mas, como várias pessoas que não participam das atividades da comunidade votaram, N. Sra. Desatadora de Nós ficou em segundo lugar na pesquisa. N. Sra. Aparecida ficou em primeiro lugar e N. Sra. de Fátima ficou em terceiro.
O nosso pároco, por razões pessoais, decidiu que a padroeira da comunidade, deverá ser N. Sra. de Fátima. Nem todos concordamos, mas em obediência acatamos a decisão, mesmo porque sabemos que, independente do título, é a mesma Maria Santíssima que continuará a interceder por nós.
Ontem realizamos em nossa comunidade um evento na praça do bairro para encerrar o mês de maio. O evento contou com louvor, oração do terço, coroação de Nossa Senhora e celebração da Santa Missa. Era uma noite em que, apesar do frio, não ventava nem chovia. Pouco antes de iniciarmos a oração do terço, uma rajada de vento derrubou a mesa sobre a qual estava posta a imagem da N. Sra. Desatadora dos Nós, fazendo com que esta se despedaçasse. A coordenadora da comunidade foi até a sua casa e trouxe uma outra imagem, também de N. Sra. Desatadora de Nós para substituir a que fora quebrada. Rezou-se o terço, fez-se a coroação, iniciou-se a Missa, na qual o pároco oficializaria N. Sra. de Fátima como nossa padroeira. Instantes depois do anúncio, outra rajada de vento veio e a mesa virou novamente, quebrando a outra imagem trazida.
No fim do evento conversávamos sobre isso pois é inexplicável o que aconteceu. Não havia vento. Então, pq duas rajadas de vento quebraram duas imagens de Nossa Senhora? Será que as imagens se quebram quando há forças do inimigo atuando num ambiente? Ou será pq, pelos testemunhos da comunidade, a padroeira deveria ser a N. Sra. Desatadora dos Nós?
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